terça-feira, 17 de maio de 2011

JUVENTUDE, CULTURA E PARTICIPAÇÃO

É preciso ter cuidado, quando se tenta categorizar existem algumas terminologias sobre a Adolescência e Juventude na adolescência há um foco no desenvolvimento biológico, na juventude o foco é na experimentação, outra terminologia é que na adolescência está à preparação para o social no caso da juventude é a inserção, fase marcada centralmente por processos de desenvolvimento, intensa em diversas fases da vida. Falar de uma juventude "perigosa" das sensacionalistas manchetes policiais ou de uma juventude consumista e alienada dos anúncios de tevê. Segundo Goffman, é a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação. Usando principalmente para definir e limitar pessoas ou grupo de pessoas na sociedade,sendo um grande motivador de preconceito e discriminação. É uma representação esquemática e frequentemente deformada. Quanto mais visível for a "marca" menos possibilidade tem o sujeito de resistir, nas suas inter-relações a imagem formada anteriormente pelo padrão. A identidade em um primeiro momento, o indivíduo seria apenas um organismo biológico inserido em um contexto/processo histórico articulado através do contato social e da interação com outros indivíduos somados às diversas experiências, "é a construção,reconstrução e desconstrução constantes no dia-a-dia do convívio social, na multiplicidade das experiências vividas" Cianpa (1987). Como se caracterizar a juventude, pela formação de sua identidade,pelo pertencimento a um grupo,pela visibilidade e autoestima, pela busca por emoções novas, pelo projeto de vida.



2ª parte A primeira coisa que temos que fazer é a constatação de que os grupos culturais, de esporte e de lazer, ao mesmo tempo em que possuem enorme poder agregados e emancipatória, reproduzem as desigualdades sociais, quando não contemplam estratégias específicas para garantia da equidade e como diagnostico da vida dos/as jovens e suas relações familiares, trajetórias escolares e práticas religiosas e com o nascimento da "Geração digital" tem procurado realçar o cotidiano, produtivo e socialmente revolucionário relação entre os jovens e as novas tecnologias da comunicação e da informação, dos celulares remete-se à uma construção de personalidade e de identidade social, consolidando a redes de sociabilidade. Entender a juventude como atores com especificidade pessoal e sua localização, no qual é influenciada pelo meio social que os cercam e a diversidade, na qual a construção da identidade da juventude é por experimentações e com diferentes expressões de jovens incluídos nos movimentos musicais e estilos diversos Rap e Funk. A juventude é um momento crucial em nossa vida. Tempo de definição e de apostas em projetos de futuro, essa fase é marcada por uma necessidade de identificação com ideais e, certamente pela busca de referências. A juventude não é apenas um recorte de idade, tampouco um estado de espírito. Temos e sabemos de juventude garotos e garotas, trabalhadores, moradores das periferias, jovens do campo, índios, negros, artistas,moradores de rua, militantes, políticos, filhinhos de papai, filhos de ninguém,excluídos, pertencidos, revoltados, inconformados, batalhadores...ou nem tanto, e por aí em diante. A representação dessas tantas e tão diversas juventudes nos traz a primeira certeza: a de que elas existem e de que precisam ser reconhecidas, compreendidas, valorizadas e apoiadas. Se é verdade que nessa fase da vida há escolhas decisivas e (amigos,estudo,trabalho,amores,identidade de grupos...),é certo também que no campo pessoal marcam o individuo, e as escolhas coletivas cunham o destino de muitos. Lembrando Gonzaguinha:
"Ontem um menino que brincava me falou
Hoje é semente do amanhã... não se desespere e nem pare de sonhar
Nunca se entregue nasça sempre com as manhãs...
Fé na vida,fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo,nos podemos mais"

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